Era uma vez um jovem que morava na Itália, mas precisamente, na cidade de Milão. Esse rapaz pertencia à família Atellini, uma família nobre da época. Mas, mesmo com toda a sua fortuna, ele era muito humilde e valorizava a essência de cada pessoa.
Certa vez, caminhando pelas ruas da cidade, ele conheceu a filha de Toni, o padeiro, e se apaixonou por ela. Empenhado em conquistar a moça, o jovem se disfarçou de ajudante na padaria de Toni e decidiu que iria criar uma receita diferente. Misturando ingredientes que mais pareciam encantados preparou um pão doce jamais visto em toda a Itália. A massa, em formato de cúpula de igreja, era fininha e delicada e cresceu tanto, tanto que o pão ficou enorme!
O pão doce gigante chamava a atenção de todos que passavam pela padaria. As pessoas ficavam curiosas parar experimentar a nova receita e, ainda sem saber como chamá-la, acabaram nomeando de “Pão de Toni”, o pão do padeiro. A nova receita fez tanto sucesso no vilarejo que as vendas da padaria não paravam de aumentar e aos poucos toda a Itália começou a comer panetone.
Essa é a história mais famosa sobre a origem do doce queridinho do Natal. Não se sabe se é um conto, um fato ou apenas uma lenda, mas o que é verdade mesmo é que ao longo do tempo os ingredientes foram mudando, o preparo foi melhorando até chegar no panetone que conhecemos hoje.
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